quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

GLOBALIZAÇÃO

Influenciado por uma Máfia que me negou cartão de crédito diversas vezes, faço aqui meu silencioso e inútil protesto.
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Imagine um comercial de TV protagonizado por um jovem casal, aparentando vivenciar o ápice de seu relacionamento, em situações onde o que se emprega IMPERATIVAMENTE é o dispender recursos.
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NARRADOR:
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Par de alianças de ouro, gravadas: 3 mil reais
Jogo de Quarto (meia-boca): 9 mil reais
Jogo de Sala (sem-vergonha): 8 mil reais
Kit de Cozinha (mequetrefe): 7 mil reais
Outras Baboseiras Adicionais pra deixar a sua casa "bonitinha": 10 mil reais
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Você, caro amigo, ser sofrido o suficiente pra olhar o contra-cheque e TER A POSSIBILIDADE de dizer para a patroa "Nega, nóis num casa tão cedo!":
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NÃO TEM PREÇO!!!
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Tem coisas que o dinheiro não compra. Para todas as outras, existe o seu suor, seu sangue, seu rim esquerdo...
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V.: Aceito desde que você tenha DINHEIRO!
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P.S.: Sem ressentimentos, mas... V., VAI TE LASCÁ!!!!! Aw, sorry ´bout that, V.!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

PERIPÉCIAS CIRCENSES & PQPs PIROFÁGICAS

Mano, faz mais de três meses que eu nem me lembro desta parada... Mas, pra não enferrujar, tamos aí! A metralhadora giratória está de volta!
Sabem o que dizem, né? Então... EU não sei... Por que se preocupar, mentindo pra si mesmo que o distorcido e transitório AGORA é eterno? Perder tempo com bobagens como essa? Nunca na vida! Existem bobagens muito mais relevantes pra eu desperdiçar meu precioso tempo... Mas eu nem sei por que estou falando disso... Talvez seja pra encher lingüiça... E nisso eu sou expert, modéstia à parte! Se for pra enrolar, fingir que uma determinada situação é parecida com uma oposta à primeira apresentada, unificar elementos de ambas e transformá-las em uma novíssima CÓPIA ALTERADA, injetando no receptor a capacidade de perceber uma realidade avessa à que seus olhos vêem, mas que seu cérebro processa de maneira inadequada e tendenciosa à sua revelia, talvez eu tenha uma certa facilidade em fazer desenrolar o enredo inóspito e araucário das tênues premissas do pagode da casa do gago. "Desenrolar" também é o caramba! Resumindo: sou ENROLADO! Mas tenho estilo. É o que minha mãe diz. Bem, se minha mãe fosse do tipo que diz coisas de mim, isso seria, sim - e com excelência - uma das coisas que eu gostaria que ela dissesse. Mas não do tipo que ela, de fato, diria. Sei lá. Deve ser mais ou menos por aí. Desde que se tenha CÉREBRO e HUMOR em um mesmo contexto, é ali que eu amarro meu burrico Onofre. Mas que seja, primordialmente, um humor oriundo do sarcasmo, da ironia, da acidez, da amargura da essência do maracujá. E por aí vai. Não senhor! E por aí volta! Em forma de ciclo renovável.
Pra se ter uma base teórica, o maluco que postou um vídeo (não me pergunte qualé!) no SeuToba, digo, YouTube, sob o pseudônimo de "caraialado", quase me matou de rir. Com o nickname, e não com o vídeo! O caboclo safado sintetizou o conceito da Mitologia Grega que nos apresenta a saga do Membro Fálico de Asas, homenagenado seu personagem principal. É uma história interessante (pra quem aprecia. Eu, particularmente, tou fora!!!).
Neste atual momento de minha existência quotidiana diária do diadia, estou lendo um livro do Autor Oscar Cagnah, chamado "READING IS FOR SUCKAS", Leitura é para otários, no Brasil. Distribuído pela Editora Kissma S. Anseio por ler o livro de seu irmão, Omar Motta. Uma grande obra. Possui 110.568 páginas. Não sei do que se trata. Nem vou ficar sabendo!!!
Tem um japa muito louco lá da China que vomitou uma frase da hora relativa a esse mequetrefe aí: "O sábio lê livros, mas lê também a vida. O universo é um grande livro e a vida é uma grande escola." Lin Yutang sabia das coisas. Creio que tenha sido esse chaparrau que fundou o Lin Yutang Clan. Mas o Simpson está certo. Hay que se aprender, nem que seja na base da porrada! Isso porque o Ching-Ling devia ser um preguiçoso da moléstia... Vejam só... incentivar a galera a NÃO LER! Imagina a cena: "Filho, já leu o livro que você precisa pra fazer a prova amanhã"? Ao passo que o moleque ordinariozinho e insolente responde: "Não, manhê! Tou lendo o universo"!
E logo após este ocidental conflito familiar proposto por uma das raízes da música popular contemporânea na Finlândia, eu vos proponho a simples questão dialética: Ain´t this about a BITCH???
P.S.: Valeu, vertentes!

sábado, 16 de agosto de 2008

Outros 500 gramas de mortadela DEFUMADA, por favor!

Tudo. Igual. Tudo igual. Ainda tem gente que anda pelas ruas novaiorquinas sem perceber que Osaka fica no sul da zona oeste do Sri Lanka do Norte. A Geografia vai bem, grato por perguntar. Já os "extraviados e os extra-viados", como diria Millôr Fernandes (WTF?), realizam alguns sonhos dos filhos dos barões do café. Essa merda toda de nada adianta se for administrada em pequenas overdoses. O bagulho tem que ser pra, como diziam no meu tempo, "arrebentar a boca do balão". Nunca soube o que essa expressão significa, nem tentei procurar no Google, se é que me lembro. Tenho um dó danado, só que nem ligo! Mas pior ainda foi o motoqueiro que bateu na van em que eu e uns malucos estávamos ao voltar de um show. Não, nós não éramos a atração do show. Fomos assisti-lo. Por falar nisso, foi o Dream Theater, se é que isso significa alguma coisa pra alguém. Private joke, so they say. Mas tudo bem! Já o motoqueiro, não sei... Muita coisa acontece sem que ninguém veja nada. Todo mundo vive vendo muita coisa que realmente não aconteceu. É, a vida é feita de distúrbios, subúrbios, murmúrios, caos e casos (casos são as coisas que acontecem, não é "caso" no sentido de "affair"). Pelo menos a minha. "Cada um no seu quadrado" é uma expressão interessantíssima que está sendo popularizada entre os portadores de QI abaixo de zero. Mas tem aquela que diz: "Kautta eramaajärven / matkaa kulkuri yksinäinen / Näkee lammella joutsenparven / vapauttaan itkevän", a qual 74,3% de mim não concorda 100%, 18,2% discorda 38,9% e os outros 47,8% da minha pessoa ainda não tem opinião solidamente formada (é, sou brasileiro também!). E se alguém SOUBER o que significam essas palavras, uma forcinha na tradução será muy bienvenida. Eu particularmente gosto muito da fonética do último grupo de palavras (se é que é mais de uma palavra!), o "vapaútan", que parece com o nosso famoso "vá à puta...". É, a vida tem dessas coisas (quem foi o otário que disse isso mesmo? - ah, é! fui eu! Não, antes de você, digo, de mim, personalidade secundária! Personalidade secundária é o @¨%#%$, seu inconsciente coletivo duma figa...)
Desculpe(m)-me, caro ÚNICO leitor, mas minhas outras OITO personalidades estão brigando entre si pra saber se há vida inteligente na terra existente por debaixo de minhas unhas. Octopus, eu diria. Com um tentáculo no cinema, outro na música, um deles no ghetto, o próximo na filosofia e alguns estepes, é claro! Mas isso não é eterno. Tudo - tudo mesmo, sem exceções - um dia acaba de começar e o que acaba de começar um dia começa a acabar. E tenho dito. Vote em quem quiser. Ou melhor, não vote!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

MURO DAS LAMENTAÇÕES E O ESCAMBAU

Tem coisa que eu entendo menos que os comerciais da Colgate... É sério, essa espécie surreal de propaganda é veiculada sem se saber qual o verdadeiro motivo... Vide aquele em que tem um portador de bafo-de-gambá no banheiro de sua suposta residência americanizada quando é abordado por uma equipe de TV com repórter, cameraman, caboman e o K-7 a 4 a fim de colocar o sujeito contra a parede numa enquete enquanto vestia apenas seus mais sumários trajes... Se isso for digno de prêmio, eu é que estou ficando velho mesmo! E o pior: perto do meu aniversário eu sou obrigado a suportar isso... É, muitos anos de vida, blá, blá, blá, etc. e tal... Mas não foi pra falar da minha contagem regressiva que mostrei a carranca. Estou aqui para me justificar com os leitores desta página mantida gratuitamente na internet (bem, vou me justificar apenas comigo, então... mas preciso escrever para tirar a ferrugem do cérebro que almeja uma bolsa integral do ProUni ano que vem).
Estive meio ausente neste último mês porque os Secretários de Relações Cinematográficas Exteriores não conseguiram conciliar minha agenda aqui no Brasil com as reuniões de extrema urgência em Hollywood, que surgiram de repente por causa da greve dos roteiristas americanos. Um bando de mortos de fome, é o que eu penso. Mas logo que postei a última postagem (!), Damon Lindelof e Jerry Bruckheimer me ligaram solicitando que eu embarcasse no próximo vôo para os EUA, a fim de resolver alguns assuntos suspensos. Disseram que era importante. Sem pestanejar, rumei.

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Tão logo quanto pisei em solo americano, avistei Jerry, Damon e outros rostos conhecidos, como Denzel Washington e Bruce Willis. Alguns atores de séries menos expressivas também estavam presentes, implorando para que eu fizesse algo para acelerar o processo de negociação entre as produtoras e os roteiristas. Recordo vividamente que Naveen Andrews me apresentou naquela ocasião algumas boas idéias para a trama de Lost, Prison Break e até mesmo de CSI. Dispendi preciosos minutos conversando com Terry O´Quinn sobre possíveis soluções para o caso que havia esfriado o mercado cinematográfico mundial. Muita gente dependia disso. E muitos contavam comigo, mesmo depois de alertá-los que não estava numa boa fase para escrever roteiros.

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As séries tiveram sua transmissão interrompida; as redes de TV começaram a exibir reprises e isso irrita os fãs, acreditem. A produtora de Jericho recebeu 18 toneladas de nozes enviadas por seus expectadores mais assíduos, indignados com o cancelamento da série... Se você acha que já viu de tudo nessa vida, tente ler as entrelinhas na próxima....
Pois bem... eu não posso revelar muitos detalhes da negociação, devido ao contrato de sigilo que assinamos na data, mas posso esboçar o que aconteceu de maneira conceitual: todos os grevistas foram despedidos. Imediatamente. Convoquei uma reunião extraordinária com todos os faxineiros, copeiros, pedreiros, alguns mendigos e sem-teto e com os técnicos em manutenção elétrica e hidráulica e disse-lhes:

- Querem manter seus empregos? Não me apareçam aqui amanhã sem que tenham escrito o roteiro de um capítulo para cada série! Virem-se! Vocês estão aqui para RESOLVER!

Dito, saí da sala de reuniões. No dia seguinte, haviam não apenas um, mas CINCO capítulos escritos e pré-produzidos pelos profissionais que participaram da reunião. É incrível o que o ser humano é capaz de fazer quando tem uma oportunidade (e quando recebe um pequeno incentivo)...
O índice de audiência foi elevado em 78% com as novas mentes moldando as histórias e ainda continuam atuando como roteiristas, produtores e diretores e são os responsáveis pelo sucesso das séries mais comentadas do mundo.


P. S. Aprendi muito com O Gerente. Se não fossem seus sábios ensinamentos, Hollywood teria desabado.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

O GERENTE, EM: EPISÓDIO PILOTO

Texto criado, redigido e revisado por Mim Mesmo. OK, é mentira. O Mim Mesmo não pôde vir, então eu, Célio Lacerda Ferreira, fiz tudo sozinho. Por isso deve estar aquela bela bosta!

... não, Judas, seu idiota! Eu disse "Muros de Jericó"... JericÓ! Com acento no Ó, ó! Está aqui no papyrus que te forneci como rascunho! Tenho que fazer tudo eu mesmo, putaquepariu! Eu já falei mais de um porrilhão de vezes! Seu... seu... jerico! Hey, taí um termo pejorativo! Deve ser assim que nascem certas coisas sem importância nenhuma para a humanidade...
Mas vejam só, senhor, senhora & senhorita! Essas contratações temporárias só me dão dor de cabeça. Nem lhes conto uma vez, quando precisei de um serviço terceirizado... Ná época, lembro-me muito bem, o nome do técnico que compareceu era Bell... Isso, mesmo, seu nome completo era Alexander Graham Bell. O supracitado mentecapto assegurou-me que havia uma falha com a conexão do sistema de comunicação que estava sendo utilizado... Quanta audácia! Disse poucas e boas pr´aquele beócio, agradeci pelo que não fizera, dei-lhe alguns tostões até que foi-se embora, dizendo-me que não se incomodara com o ocorrido, pois estava trabalhando em um projeto de grande valor e importância... Nunca mais ouvi nada a respeito desse pobre infeliz... Pois é, o sol não nasce para todos e, como dizem, "merdas acontecem".
Para a minha humilde, carismática, motivada e empreendedora pessoa, era mais uma demissão informal. Vocês sabem, caros co-workers, que tudo isso faz parte de uma carreira de sucesso. São situações que você tem que administrar com classe e diplomacia, porque o mais importante hoje em dia é o RESULTADO. E RÁPIDO! Numa empresa, as respostas são dadas em números, conforme aprendi com grandes sábios do ramo. E isso compreende uma verdade tão avassaladora que, quando entrevistei um candidato a uma vaga de emprego, perguntei o nome do fulano, e ele me respondeu: "Um Dois Três de Oliveira Quatro, senhor." Quase contratei o profissional naquele exato instante! O colaborador já adentrou minha sala me dando respostas em NÚMEROS! Era disso mesmo que precisávamos, mas logo que recobrei os sentidos, refleti: "Peralá! 'Oliveira' não é um número!", dispensando-o logo em seguida.
Eu sabia que ele não seria o candidato escolhido porque o mundo está girando num ritmo cada vez mais alucinado e nós, os Gerentes de sucesso, temos que nos adaptar. E para que isso se concretize, é necessário que façamos os downloads necessários na nossa vida e a atualizemos diariamente! E o Mercado não espera por aquele que não tem banda larga! É a Teoria da Evolução Sócio-Profissional em tempo real; tudo acontece ao mesmo tempo, tudo muda ao redor dos nossos frágeis conhecimentos adquiridos num cursinho de pós-graduação à distância... Mas começo o meu mestrado no ano que vem... Eu só preciso criar uma situação-problema a fim de exercer a dinâmica individualista do networking, entrar em contato com as figuras-chave e tudo estará pré-estabelecido, bastando apenas o rateio dos devidos subornos e propinas entre os envolvidos nesta operação... Mas ESTA... É uma outra história...
(Putaqupariu, que finalzinho TOSCO!!!)
P. S. Apesar de plagiar algumas idéias de maneira vulgarmente infantil, este texto é de MINHA autoria, assim como todos os outros que foram e também os que serão publicados neste Blog. As citações terão seu devido crédito. Os plágios são apenas uma mistura das influências que me influenciam todos os dias do meu cotidiano. Obrigado e voltem sempre!

terça-feira, 3 de junho de 2008

MENTIRAS E MAIS MENTIRAS

Pessoas e pessoas. Isto é tudo. Quero dizer, QUASE tudo. Há pessoas que, em momentos de reflexão, viajam ao seu interior em meditação. Há também aquelas que, quando não têm mais nada a dizer, calam-se sabiamente. Outras já preferem preencher o espaço deixado pelo silêncio com alguma baboseira qualquer, sem nexo, mesmo (para eles, o que vale é ter opinião). Mas o grupo de pessoas que mais tem me intrigado é aquele composto por indivíduos que inventam mentiras para a autopromoção. Arrogância? Complexo de inferioridade? Terror inconsciente de ser visto como um membro da raça humana que sabe menos? A síndrome do pânico lhe invade as entranhas? Vejamos um pouco sobre este assunto.
De fato, o que me desperta mais e mais a curiosidade é o quão criativos são esses seres veiculadores de inverdades. A pessoa vai se especializando em mentir. Conta um caso aqui, acrescenta um ou dois tópicos à história - já parcialmente verdadeira - e vai desenvolvendo o tema enquanto houver platéia para o seu freak show. E isso me faz pensar: com essa inventividade toda, por que não dispendem seu tempo e energia em prol da criação de personagens e histórias fictícias para o cinema, teatro e televisão? Isso contribuiria - e muito - para o enriquecimento da cultura de maneira geral - ou não.
É também possível que as mentiras sejam inconscientemente um mecanismo de defesa social. Porém, de maneira consciente ou não, a mentira se torna compulsão em alguns casos. Esta tendência patológica é conhecida como MITOMANIA ou PSEUDOLOGIA FANTÁSTICA.
O mentiroso patológico se mantém em estado constante de alerta para competir com todos à sua volta e, por possuir baixa auto-estima, cria essas histórias fantásticas, geralmente dramáticas e sempre transmitindo a idéia de ser muito interessante, corajoso e inteligente.
Devido à aceitação das histórias inverossímeis, a personalidade do mitomaníaco vai tomando o lugar da personalidade original do indivíduo enquanto parte integrante da sociedade, uma vez que este acredita em suas próprias mentiras tanto quanto (ou mais do que) se elas fossem verdades. Nestes casos, o receptor da mensagem não possui embasamento para contestá-lo por se tratar de um ouvinte esporádico, mas com o passar do tempo, a convivência com um mentiroso patológico revela as lacunas existentes em suas histórias fantásticas ao ponto de serem consideradas grandes absurdos que afetam e interferem tanto na vida e no comportamento das pessoas portadoras da pseudologia fantástica quanto em seu meio social.

Abaixo, alguns itens relacionados ao Transtorno de Personalidade Anti-Social, retirados do site http://www.fiatpax.pro.br/ensaios/lying/lying.htm.

Características
• Sensação de poder e autoridade• Ausência de remorso• Indiferença aos sentimentos alheios• Comportamento inconsciencioso• Manipulação• Abuso de boa-fé• Tentativa de culpar sempre os outros• Frieza afetiva• Irresponsabilidade social• Incoerência na compreensão das coisas• Negligência quanto a obrigações• Desobediência a regras e normas• Irresponsabilidade

Sintomas Clínicos para Diagnóstico
• Incapacidade de seguir as normas sociais• Fingimento, personalidade manipuladora• Impulsividade, incapacidade de planejar• Irritabilidade, agressividade• Indiferença quanto à própria segurança e quanto à segurança dos outros• Irresponsabilidade sistemática• Ausência de remorso depois de haver magoado, maltratado, enganado ou roubado

P. S. Não sou psicólogo nem tampouco estudante de Psicologia; apenas me interesso de maneira informal por diversos temas desta área.



segunda-feira, 2 de junho de 2008

UM INÍCIL DIFÍCIO

"Fat, bald, repulsive..."
- Charlie Kaufman, personagem de Nicolas Cage no filme Adaptação.
Pois eu diria mais, prezado senhor: Fat, bald, repulsive, BROKEN AND DUMB!
É, acho que isso sintetiza bem o momento. De uns tempos pra cá, venho vivendo um constante processo de ignorantização. Não que isso tenha sido escolha minha (e eu tive escolha?), mas o pequenino mundo em que vivo me obriga a ser mais com menos - mais ignorante com menos dinheiro. Nem o meu cabelo quer mais a minha companhia! Estão, fio a fio, cometendo suicídio! Antes que eu perceba não vou mais poder fazer um corte no melhor do estilo moicano ou, se me tornar um fanático, igual a um monge franciscano.
Mas eu não vim falar disso, ora pois! Não hoje! O fato é que eu estou perdendo meu QI! Ele está escorrendo junto com a Dona Coriza, acho. Um vazamento que deve ser contido rapidamente. Só não sei como.
Ah, talvez eu o tenha perdido no (primeiro e único) ano em que cursei Administração de Empresas... foi neste período que me tornei o idiota capitalista, hipócrita e demagogo que sou (eu considero isso um avanço, mas pense o que quiser)!
Durante esse martírio, quero dizer, ano, não aprendi muita coisa - não por culpa de professores e conteúdo programático (bondade da minha parte); só comecei a aprender logo depois que percebi que para mim esse curso seria um barco furado - e pulei fora dele enquanto ainda restava um colete salva-vidas do meu tamanho. E isso, apesar da imensa quantidade de demagogia existente neste tipo de discurso, faz de mim uma pessoa com espírito de porco empreendedor.
Sabendo disso, deveria eu me candidatar a algum cargo público? Nah!... Prefiro minha patética e pacata existência assim, do jeito que é. Me tornei um cidadão comum, daquele tipo que só vai vivendo, sem expectativas. OK, sem problemas... Tudo aquilo que força minha vida a ser assim tem servido de lição para meu amadurecimento... Mas é melhor eu parar de amadurecer, senão daqui a pouco eu apodreço e caio do pé!
Bom, agora deixa eu ir lá ter algumas aulas de gramática pra não ofender os intelectuais que provavelmente não lerão este - e nenhum outro post.

P. S. Minha intenção aqui não é das melhores, pois não pretendo descobrir e publicar nenhuma cura, mas sim, corroer (isso mesmo, CORROER!) as situações cotidianas com acidez à la Stanley Kubrick (quanta pretensão!), sem a intenção de ofender qualquer um dos dois únicos leitores deste blog. Apesar de não mais dominar as técnicas da escrita, ainda resta uma chama de feeling acesa. Eu só preciso de uma chance. Conto com você(s)!